A IMPLEMENTAÇÃO DO OPEN BANKING COMO FERRAMENTA INOVADORA DO SISTEMA BANCÁRIO ANGOLANO. DESAFIOS E PERSPECTIVAS (2020-2023)

DESAFIOS E PERSPECTIVAS (2020-2023)

Autores

  • José Mário João João Universidade Kimpa Vita
  • Ivano Castelo João Puza
  • Amoussou Dorothée
  • Herique Nene Kunietama
  • Jaime César Manuel

Palavras-chave:

Sistema Financeiro, Inovação Financeira e Open Banking

Resumo

Este estudo investigou a implementação do Open Banking no sistema financeiro em Angola, explorando desafios e perspectivas. O objectivo foi analisar essa implementação como ferramenta inovadora, visando melhorar a experiência do cliente, estimular a inovação e promover a inclusão financeira. A pesquisa utilizou uma abordagem quali-quantitativa com questionários e entrevistas, analisados com Python. A amostra incluiu 3.014 clientes e 6.012 profissionais do sector. A maioria dos participantes está na faixa etária de 25 a 34 anos 36,9 por cento e possui nível superior completo 43,5 por cento, residindo principalmente em Luanda 40,6 por cento. O conhecimento sobre Open Banking é baixo 60,2 por cento, com a internet como principal fonte 45,5 por cento. Os benefícios para os bancos incluem redução de custos 7,6 por cento e aumento da eficiência operacional 26,5 por cento e para os clientes, melhoria da experiência 30,3 por cento e aumento da transparência 8,9 por cento. Os desafios são a segurança 32,8 por cento e falta de regulamentação 29,4 por cento. A maioria dos clientes tem uma perspectiva positiva 61,5 por cento e acredita que trará inovação 63,1 por cento, mas não revolucionará a indústria 58,8 por cento. Os principais produtos e serviços mencionados são novos produtos 36,6 por cento e melhoria da experiência 24,4por cento, e 54,7 por centoacreditam que os bancos estão preparados para adoptar o Open Banking. Conclui-se que colaboração entre stakeholders e investimentos em tecnologia são cruciais para o sucesso do Open Banking em Angola, promovendo uma economia mais inclusiva e moderna.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Andrade, C. R. D. (2014). Basileia III: Uma análise das novas recomendações do Comitê de Supervisão Bancária da Basileia sobre o Sector Financeiro Brasileiro. Editora.

Anthony, S. D. (2017). The little black book of innovation: How it works, how to do it (Paperback edition). Harvard Business Review Press.

Acharya, V. V., & Richardson, M. (Eds.). (2009). Restoring financial stability: How to repair a failed system. Wiley.

Brigham, E. F., & Ehrhardt, M. C. (2023). Administração financeira: teoria e prática. Cengage learning.

Cardim, P., et al. (2007). Financial Markets and Institutions. McGraw-Hill Education.

Chiavenato, I. (2006). Introdução à teoria geral da administração. Editora.

Dornbusch, R., Fischer, S., & Begg, D. (2004). Economics. McGraw-Hill Education.

Edmondson, A. C. (2019). The fearless organization: Creating psychological safety in the workplace for learning, innovation, and growth. Wiley.

Leão, E. R., et al. (2019). Finanças corporativas: Teoria e prática no Brasil. Editora.

Leão, Leão & Lagoa (2019). Manual de gestão financeira. Editora.

Maia, A. J. (2024). Arbitragem Internacional, Protecção De Dados E Segurança Cibernética: Desafios E Soluções. Faculdade de Economia e Administração.

Mauad, R. P. (2023). Mercado financeiro e de capitais. Editora Senac São Paulo.

Pearson, K. (1900). On the criterion that a given system of deviations from the probable in the case of a correlated system of variables is such that it can be reasonably supposed to have arisen from random sampling. Philosophical Magazine Series 5, 50(302), 157-175.

American Psychological Association. (2010). Publication manual of the American Psychological Association (6th ed.). Author.

da Silva Neto, J. A. (2021). Comportamento do Consumidor na Economia Digital: Uma Revisão da Literatura/Consumer Behavior in the Digital Economy: A Literature Review. ID on line. Revista de psicologia, 15(55), 226-236.

Relatórios Institucionais e Governamentais

Banco Central do Brasil. (2021). Open Banking. Recuperado de https://www.bcb.gov.br/en/financialstability/open_finance

Banco Interamericano de Desenvolvimento. (2019). Open Banking: Oportunidades e Desafios para a América Latina e o Caribe. Recuperado de https://publications.iadb.org/en/open-finance-latin-america-and-caribbean-great-opportunities-large-challenges

Banco Mundial. (2017). Title of the report. Publisher.

Banco Nacional de Angola. (2021). Relactório Anual 2021. Banco Nacional de Angola.

Banco Nacional de Angola. (2023). Open Banking em Angola: Desafios e Oportunidades [Publicação Eletrónica]. Recuperado de https://www.menosfios.com/en/banco-nacional-de-angola-prepara-condicoes-para-adoptar-o-open-banking/

Berger, A. N. (2003). The economic effects of technological progress: Evidence from the banking industry. Journal of Money, Credit and Banking, 35(2), 141-176.

Brown, S. (2020). Cybersecurity: A key challenge for Open Banking implementation. Journal of Financial Crime, 27(4), 622-640.

Ferreira, M. (2022). Open Banking in Lusophone Countries: Challenges and Opportunities. In 2022 International Conference on Information Systems and Applications (ICISA) (pp. 1-4). IEEE.

Lei de Base das Instituições Financeiras. (2010).

Downloads

Publicado

2025-09-08

Como Citar

João, J. M. J., Ivano Castelo João Puza, Amoussou Dorothée, Herique Nene Kunietama, & Jaime César Manuel. (2025). A IMPLEMENTAÇÃO DO OPEN BANKING COMO FERRAMENTA INOVADORA DO SISTEMA BANCÁRIO ANGOLANO. DESAFIOS E PERSPECTIVAS (2020-2023) : DESAFIOS E PERSPECTIVAS (2020-2023) . ALBA - ISFIC Research and Science Journal, 1(8), 120–136. Obtido de https://www.alba.ac.mz/index.php/alba/article/view/384