DESIDRATAÇÃO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ABRANGENTE
Palavras-chave:
desidratação, fatores de risco, idosos, instituições de longa permanênciaResumo
O envelhecimento da população é uma preocupação global, especialmente na Europa e em Portugal, com projeções a indicarem um aumento significativo da população idosa até 2050. Este fenómeno impacta áreas como o trabalho, economia e, sobretudo, a saúde, exigindo abordagens que promovam um envelhecimento ativo de qualidade. A desidratação em idosos institucionalizados é uma preocupação crescente, dadas as vulnerabilidades associadas a esta população. O estudo pretende explorar as causas, consequências e estratégias de gestão de risco associadas à desidratação, contribuindo para práticas de cuidado mais eficazes. Com este artigo pretende-se analisar os fatores de risco, os impactos na saúde e as estratégias de intervenção relacionadas com a desidratação em idosos institucionalizados, visando melhorar a qualidade de vida. Para tal, foi usada a seguinte metodologia, revisão da literatura entre 2014 e 2023 focada na desidratação em idosos residentes em instituições. A pesquisa foi conduzida em bases de dados como PubMed e Google Scholar. Os critérios de inclusão abrangeram livros, teses e artigos revistos por pares em português e inglês. A abordagem qualitativa permitiu identificar tendências e divergências relevantes. Os resultados apontam diversos fatores de risco, como défice cognitivo, desnutrição e comorbilidades. Verificaram-se diferentes taxas de prevalência e foram identificadas estratégias de intervenção como formação profissional, sensibilização, alterações ambientais e medidas específicas. Destacam-se disparidades geográficas e a necessidade de abordagens multidisciplinares. O estudo conclui que a desidratação em idosos institucionalizados é multifacetada. Estratégias preventivas e intervenções personalizadas são essenciais para garantir um envelhecimento saudável e uma melhor qualidade de vida.
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