UM OLHAR CTS AO ENFRENTAMENTO DAS EMERGÊNCIAS CLIMÁTICAS

Resumo

Discussões voltadas para a injustiça ambiental sobretudo no enfrentamento das emergências climática são necessários uma vez que a mesma visa compreender os paradigmas entre o natural e o artificial e a sua relação com a sociedade, isto ao considerar que atualmente esta percepção encontra-se de forma destoada, uma vez que a sociedade tem histórico intensivo sobre o uso desenfreado do ambiente natural sem ao menos pensar nas devidas consequências. Tais ações afetam as classes sociais de diferentes formas, onde a classe alta com suas grandes indústrias se beneficia com a extração desses recursos monetizando por meio de produtos e serviços, enquanto a classe baixa é destinada para a mão de obra dessas atividades. A metodologia da pesquisa incluiu revisão bibliográfica e consulta a obras de Foladori, Latour, Leff, além de materiais do IPCC e da NASA. A fundamentação teórica explora as relações entre o natural e o não natural, destacando a ruptura entre natureza e sociedade. A discussão aborda a visão de Latour sobre a natureza como mercado de recursos, evidenciando a degradação ambiental como uma crise civilizacional. No entanto, apenas a classe baixa é afetada uma vez que a mesma não dispõe dos mesmos recursos e infraestrutura, principalmente ao considerar os possíveis eventos climáticas presentes nos dias atuais, como as enchentes, o aumento da temperatura, a perda da fauna e da flora, além das doenças que podem ser intensificadas devido aos eventos climáticos. Posto isto, o presente artigo visa fomentar um pensamento crítico sobre o capital e o seu processo de adaptação durante as crises ambientais vivenciadas.